Segundo uma pesquisa cientifica realizada nos Estados Unidos da América (EUA), cerca de 75% dos americanos consideram ser o chefe o motivo de seu estresse no trabalho. Se percebermos que no Brasil um número considerável de pessoas reclamam de sua liderança, pode ser que este percentual seja muito próximo da população brasileira também.
Liderança pode ser compreendida como a capacidade de influenciar pessoas, logo, é uma habilidade psicológica que envolve outros processos psicológicos básicos, como, por exemplo, a motivação e o controle emocional. Um líder que não tem controle emocional exerce liderança negativa em sua equipe, desestabilizando emocionalmente seus funcionários e os levando à altíssimos níveis de estresse. O mesmo acontece com líderes despreparados, pois eles contribuem para desmotivação da equipe e automaticamente prejudicam a saúde mental de todos.
Quando um funcionário lembra-se que na segunda precisa conviver com um líder que não imparcial, que exerce sua liderança pautada na amizade, é pessimista, muito autoritário, medroso e amedrontador, seletista, enfim, que não consegue explorar o potencial de sua equipe, esse funcionário percebe que o perfil comportamental e psicológico desse líder oprime seu desenvolvimento e o das pessoas que trabalham com ela.
Têm pessoas que são líderes por natureza, ou seja, conseguem desenvolver pessoas valorizando as relações e diferenças no ambiente de trabalho sem nenhum investimento em conhecimento e desenvolvimento de habilidades psicológicas, já outras não possuem essa habilidade e, por isso, um trabalho especializado pode ajudar. Várias organizações empresariais já perceberam isso e investem em capacitação de seu quadro de líderes, pois sabem o quanto eles impactam positiva e negativamente para o negócio. No entanto, na maioria das vezes, a capacitação acaba por ser coletiva e assim não suprindo a necessidade individual de cada um.
O desenvolvimento de habilidades psicológicas para líderes ajuda no crescimento profissional, relacional e humano. Já passou o tempo onde apenas apresentar números era importante para o mercado profissional, e eu não estou dizendo que os números não sejam importantes, mas que há valorização no mercado de um processo mais amplo envolvendo o início (conquista), a apresentação (análise dos resultados alcançados) e a parte final representada pela comemoração (reconhecimento humano). Números são símbolos e, apesar de ser uma construção humana, podem não representar princípios humanizados e habilidades que ultrapassem o conhecimento técnico.
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