Você quer ser feliz em 2017? Escolha…

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O que fazer para ser feliz? Aonde encontrar a felicidade? Todo mundo é feliz? É errado pensar em sempre ser feliz? Dinheiro traz felicidade? Ser feliz no amor significa ser infeliz profissionalmente? Dá certo fazer simpatia para felicidade? Homem ou mulher, quem é mais feliz?

Perguntas como as citadas acima são comuns no a dia a dia. No mês de dezembro, época das festas de fim de ano, é de práxis que as pessoas reflitam sobre o que aconteceu durante os últimos 365 dias vividos, sobretudo, seus acertos e erros e aquilo que almejam para o próximo ano. Em meio aos desejos de mudança é comum ouvirmos o pedido: “Quero ser mais feliz.” Mas, afinal de contas, o que é ser feliz?

Desde a antiguidade o homem busca saber o sentido da vida e o alcance da felicidade, por vezes essa busca foi colocada em uma esfera superior subjetiva, como a religião, em outras com jeito diferente de pensar os detalhes contemporâneos, alternativo, com uma visão mais filosófica, entre muitas outras formas. Mas, o que não mudou é a busca incessante pelos desejos do homem quanto à tão sonhada felicidade.

Recentemente com o surgimento da Psicologia Positiva o tornar-se feliz tomou um rumo diferente para nós, pois todo esse processo de ser feliz passou a ser analisado de forma científica separando um pouco a visão do senso comum e garantindo um meio pelo qual o homem pode se apegar e alcançar felicidade.

A Psicologia positiva não se trata apenas de pensar positivamente, mas sim, entender exatamente o que leva o ser humano à felicidade. Atualmente há evidências cientificas de que “pensar positivamente” também funciona dentro de um contexto, porém o que se descobriu cientificamente vai além disso.

De acordo com Martin Seligman, pai da Psicologia Positiva, para entender melhor a felicidade é preciso analisar a vida sob vários aspecto conforme lista a seguir:

1. Emoções positivas como paz, gratidão, inspiração e prazer;
2. Compromisso e engajamento com situações, atividades e tarefas;
3. Relacionamentos positivos com aqueles que nos rodeiam;
4. Significado ou propósito, ao ir em busca de algo que é maior do que nós mesmos;
5. Realização ou conquista de um objetivo.

Ao analisarmos a listagem acima identificamos em quais áreas somos mais felIzes e a partir disso trabalhamos para que outras também sejam na mesma intensidade. Esse processo é o mesmo trabalhado através da Roda da vida de uma sessão de Coaching.

A Psicologia positiva então trabalha potencializando as virtudes que nós seres humanos possuímos, auxiliando para o direcionamento certo das decisões futuras, dentre outras atividades. O foco é pesar aquilo que faz o ser humano feliz individualmente, já que pesquisas atuais de autoria de Sonja Lyubormisky, diz que a felicidade depende 50% de tendências genéticas, 10% de circunstâncias e 40% de atividades intencionais, ou seja, autoconhecimento é fundamental para garantir boas escolhas na vida, uma vez que grande parcela de responsabilidade da felicidade se resume em atividades intencionais, em suma, a Atitude do ser humano.

Enfim, finalizo pensando na felicidade como uma utopia, a medida que enxergamos um modelo do que é ser feliz individualmente. Cada um de nós define psicologicamente o que é felicidade e decide se quer seguir esse padrão ou se prefere viver o que é aceitável socialmente.

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